Turismo e Lazer : Um mercado dinâmico e competitivo

O Turismo é um dos setores que mais cresce no mundo, fenómeno que é criado pela globalização e aumento das comunicações a nível mundial. Este setor tem sido fundamental para os países que apresentam potencial turístico, como é o caso de Portugal, que é altamente reconhecido pelas suas praias, gastronomia e herança cultural e patrimonial.

A nível nacional, o aumento crescente do número de turistas e a importância estratégica deste sector, materializada no crescimento das receitas, no número de postos de trabalho que proporciona e nos efeitos multiplicadores que induz em várias áreas, tem levado os agentes económicos, perante a concorrência internacional, a adoptar um conjunto de medidas dinamizadoras, especialmente no âmbito da oferta.

Adicionalmente, o crescente número de destinos e empresas que procuram concorrer e competir nos mercados emissores, o maior nível de exigência dos potenciais turistas e viajantes, associado à enorme facilidade de recurso à informação existente e disponibilizada e à sofisticação dos novos modelos e instrumentos de promoção, comercialização, distribuição e contacto dirigido com o cliente ao nível das grandes corporações da Indústria de Viagens e Turismo ou das empresas especializadas nas diversas actividades do “cluster” Turismo e Lazer, determinam novos e cada vez mais exigentes desafios para todos os stakeholders.

É inegável a relevância deste vasto ecossistema para o crescimento da economia, sendo os últimos anos considerados como os “anos de ouro” para o turismo, pois este setor vai crescendo de ano para ano. De acordo com um relatório do World Travel & Tourism Council  de 2016, que reúne centenas de empresas de todo o mundo, o contributo direto do turismo para o PIB português deverá aumentar de 11,3 mil milhões de euros (6,4% do PIB em 2015) para 11,7 mil milhões este ano, refletindo a dinâmica do negócio na hotelaria, agências de viagens, companhias aéreas e outros serviços de transportes de passageiros. As previsões do WTTC para Portugal indicam um crescimento consecutivo até 2026, ano em que o sector deverá pesar 7,3% do PIB, o equivalente a 14,6 mil milhões de euros.

E neste contexto e em período em que o turismo interno ganha grande expressão apresentamos-lhe projetos de empresas que apostam no Turismo e Lazer e contribuem para apresentar a um mercado cada vez mais exigente soluções diversificadas . E por isso vamos falar-lhe num parque temático de dinousaros  mas também lhe vamos apresentar soluções inovadoras para piscinas porque as fronteiras são dinâmicas e as soluções tem o limite da criatividade . 

 

  • Projeto “Royal Óbidos Spa & Golf Resort” - ROS&GR

O projeto ROS&GR tem como promotor ROYAL OBIDOS - PROMOÇÃO E GESTÃO IMOBILIÁRIA E TURISTICA S.A. e tem por objetivo posicionar-se num segmento upper upscale (luxo)  privilegiando a oferta de um conjunto de experiências diversificadas (história, a cultura, a gastronomia, o desporto e lazer). Um projeto que capitaliza a sua proximidade com a riqueza patrimonial de Óbidos. 

  • AQUAFALLS NATURE HOTEL & SPA - 5*

O projeto é promovido pela OPORTO PLAYER - INVESTIMENTOS, LDA e aposta num conceito diferenciador: ‘Nature-Hotel’, baseado na natureza e nos costumes e tradições locais - Caniçada-Vieira Do Minho – Vila Do Geres. Será este o tema que terá expressão nas edificações, na decoração de cada piso e, em particular, no núcleo museológico a ser instalado na unidade. Um Hotel que proporcionará uma experiência turística que evidencia o património imaterial associado ao lugar, a vivência do rio e da montanha e todas as atividades que deles dependem. 

  • Parque dos Dinossauros da Lourinhã

O projeto é promovido pela empresa Parque dos Dinossauros da Lourinhã, Unipessoal, Lda, (PDL), que pretende desenvolver uma parceria com a Câmara Municipal da Lourinhã e o Museu da Lourinhã e envolve a  criação de um parque temático associado aos dinossauros, que será como um museu ao ar livre, repleto de atividades associadas à descoberta dos dinossauros.

O grande fator distintivo deste parque serão as réplicas em tamanho real e cientificamente corretas de várias espécies de dinossauros, contendo um total de 121 figuras. Estas figuras são feitas a partir de resina reforçada com fibra de vidro, tornando-as resistentes a condições atmosféricas adversas como seja sol, vento, chuva e neve.

O parque atuará sob o conceito de edutainment, que visa a contribuição para o conhecimento das populações de forma divertida. Neste sentido, importa salientar que a criação deste parque vai permitir aumentar e dinamizar o conhecimento global acerca dos dinossauros, especialmente focando no papel da Lourinhã e de Portugal na revelação destas espécies.

No âmbito do lançamento do Parque dos Dinossauros da Lourinhã (PDL), seis modelos em tamanho real de dinossauros que viveram há 150 milhões de anos estão  colocados em diversas ruas da Lourinhã, entre os quais o T-Rex (com 640kg e 13 metros de comprimento); o Triceratops (com 500kg e mais de 7 metros) e o Styracosaurus (com 340kg e 6 metros).

  • Smart Cover Pool & Deck

O projeto é promovido e liderado pela SOPREFA, uma PME produtora e exportadora de soluções de cobertura para piscinas e três entidades não empresariais do sistema de I&I, a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro e o CTCP e ter por objetivo oferecer ao mercado :

a) Coberturas automáticas de piscinas em material transparente (PC/PMMA) com elevada resistência à radiação UV, para evitar o seu amarelecimento e perda de resistência mecânica, aliada a uma elevada componente estética para oferecer uma alternativa às atuais coberturas em material opaco existentes mo mercado. b) Novo material de deck com base numa técnica de produção inovadora que permita obter produtos com reforço de fibras contínuas, adaptada à técnica de extrusão de perfis. c)Uma subestrutura de suporte do deck, com base numa solução modular que permita (1) uma montagem rápida e eficiente, (2) garantia de um subestrutura uniforme; (3) redução dos requisitos e custos associados à sua instalação, permitindo chegar a outros segmentos de mercado; (4) maior longevidade do produto e (5) um sistema com uma logística de manuseamento, armazenamento e transporte mais facilitados e economicamente eficientes. 

 

 

21/07/2017 , Por Paula Ascenção