Empresas nacionais desenvolvem projetos que vão mudar o futuro

A sociedade actual vive um novo modelo informativo, fragmentado e complexo, no qual os limites entre conteúdos, tecnologia e negócios tendem a desaparecer e onde as plataformas e os algoritmos organizam hierarquicamente e distribuem informações usando modelos de negócios ainda não consolidados e estruturas de organização em fase de teste ou de pouca maturação. Hoje, Portugal é um dos países que mais utiliza e implementa novas ferramentas e tecnologias de informação. Encontra-se nos primeiros lugares do ranking mundial de e-government, e-banking  e acessibilidade ao mundo digital.

Internet das coisas, big data, gamificação, impressão 3D, bitcoin, blockchain, indústria 4.0, inteligência artificial, robotização, realidade virtual, digitalização da economia, disrupção digital, carros voadores, consultas médicas online através do telemóvel, comércio online, sensores digitais... A lista é interminável e pode ser avassaladora para as empresas privadas e públicas. Como vão elas usar tudo isto nos seus negócios? Que conceitos e tecnologias vão aplicar? Quanto é que precisam investir? E que retorno vão ter? E isto vai obrigar a despedir pessoas? Hoje, o significado de inovar deixou de ser apenas introduzir novidades, renovar, inventar ou criar.

O mundo da computação é tão natural no nosso dia a dia que hoje o nosso mundo seria quase impossível de imaginar sem este conjunto conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica, de ensino e aprendizagem entre outras.

Este maravilhoso “mundo novo” que afinal ainda é jovem tem o céu como limite para a inovação e um impato profundo na competitividade do país.

A indústria vive um processo de mudança revolucionária: num futuro que já é presente, podemos esperar ver fábricas que operam como um único complexo integrado. Dispositivos de fabricação automatizada conectados, associados a um processo de negócios que controla o fluxo de materiais e logística.

As tecnologias digitais devem também ser capitalizadas enquanto facilitadoras no acesso e otimização dos principais fatores de produção - e.g. IoT - acesso remoto a informação de ativos em tempo-real, comunicação automática entre dispositivos e consequente automação de processos. Introduzir novas estratégias de sourcing de tecnologia, com um maior recurso a plataforma partilhadas (as-a-service).

A apropriação real do digital na forma como aprendemos, como nos relacionamos e sobretudo como as empresas se relacionam com o mercado é fundamental para o crescimento sustentável .

Esta descrição não é ficção, é um desafio a que as empresas portuguesas estão a responder de forma ativa e encontram nos instrumentos do COMPETE 2020 a alavanca ajustada.

Nesta edição da Newsletter falamos com :

  • Paulo Gomes, Head of Artificial Intelligence and Machine Learning na Critical Software sobre o projeto Lexia, uma plataforma de assistente digital dotada inteligência para interpretar e responder a questões e dar alertas e insights relevantes com base em interações com o utilizador ;
  • João Cunha, Business Unit Manager no Innovation Department, da Match Profiler sobre o projeto PARC, uma plataforma para criação de serviços e aplicações que avaliem de forma automática o risco associado à concessão de crédito, disponibilizando essa informação diretamente a particulares B2C ou fintechs B2B. 

Apresentamos-lhe o projeto Ghisallo que visa o desenvolvimento de uma nova solução de comutação urbana (desenhada e concretizada em Portugal) baseada num novo conceito de veículo elétrico de próxima geração que garanta uma deslocação segura, confortável, rápida, saudável, ecossustentável, inteligente e multimodal.

 E ainda o projeto WHERE.IS, quem envolve o desenvolvimento de uma solução de comunicações e localização indoor baseada em tecnologia IoT, que permite obter a localização e fazer o seguimento indoor de dispositivos terminais associados a ativos móveis e apresentá-la de forma gráfica numa plataforma de gestão de informação central e obter um conjunto de parâmetros de sensorização a partir do dispositivo terminal, de forma periódica, a pedido ou despoletado por eventos e atuar sobre o dispositivo terminal para lançar alertas.

31/10/2019 , Por COMPETE 2020