3i Bioeconomia - disseminar e implementar o conceito de Bioeconomia junto do setor empresarial

Sintese do Projeto

Com o grande objetivo de disseminar e implementar o conceito de Bioeconomia junto do setor empresarial criando simultaneamente uma rede de competências que potenciará o desenvolvimento de soluções inovadoras, este projeto foca-se na valorização económica de projetos e iniciativas em curso no seio das entidades consorciadas em quatro grandes áreas tecnológicas no âmbito da Bioeconomia, designadamente Recursos Biológicos, Técnicas Agroalimentares, Energia e Biomateriais.


A Entrevista a João Nunes, Presidente e CEO da Associação BLC3 e responsável do projeto 3i Bioeconomia:

João Nunes | Responsável do projeto 3i Bioeconomia

 

 1. Como nasceu o projeto 3i Bioeconomia? Quais foram as principais motivações?

O projeto 3i Bioeconomia nasceu da motivação de trabalhar em rede entre parceiros de interface, de valorizar a importância do tema da Bioeconomia para a economia e inovação em Portugal e de acelerar o desenvolvimento de novo conhecimento com potencial e interesse para a Bioeconomia Portuguesa.

2. O que considera ser o elemento diferenciador do projeto  3i Bioeconomia?

O  trabalho em rede e com entidades parceiras com conhecimento e contacto in loco com as cadeias de valor que compõem a Bioeconomia, não só atual como as tendências futuras que irão integrar muito mais conhecimento científico e inovação. A Bioeconomia quer pela vertente florestal como agrícola e aquática ainda tem um grande caminho de inovação a realizar e que permita aumentar o valor médio acrescentado bruto dos recursos naturais para valores superiores a 2 Euros/kg e chegar próximo da média da UE de 2,2 Euros/KG. É um grande desafio que necessitamos para a Bioeconomia Portuguesa.

3. Quais foram os principais resultados alcançados no âmbito do projeto 3i Bioeconomia?

Os resultados importantes alcançados foram:

- O Consórcio 3i Bioeconomia, em 2015, cooperava com 26 empresas. No pós-projeto alcançou a cooperação com 42 novas empresas, representando um aumento de 62%;

- O Consórcio 3i Bioeconomia, em 2015, dinamizava 34 projetos. No pós-projeto o Consórcio alcançou a dinamização de 52 novos projetos, representando um aumento de 53%;

- 4 pilotos de tecnologias na área das biorrefinarias e agroalimentar (meta inicial de 2) + 1 prova de conceito na área da micologia;

- 1 Patente;

- 7 Artigos científicos;

- 2 Teses de mestrado;

- 5 Teses de doutoramento;

- 4 Posters e 3 comunicações orais científicas;

- Criação de um website e plataforma;

- 2 base de dados (bioeconomia e market intelligence);

- 1 Estudo diagnóstico da Bioeconomia;

- 6 guias técnicos;

- Desenvolvimento, criação e registo da marca "Portugal Bioeconomy ScienceTech" e respetivo manual gráfico e plano de comunicação do 3i Bioeconomia;

- 1 kickoff de lançamento;

- 7 workshops;

- 13 anúncios na imprensa nacional;

- 18 publicações nas redes sociais;

- Evento final de encerramento e em articulação com tecido empresarial.

4. Quais foram os principais desafios com que se depararam no desenvolvimento do projeto?

O principal desafio foi conseguir um envolvimento das indústrias e stakeholders do sector primário Agro florestal e a cooperação. É estratégico na áreas da Bioeconomia o desenvolvimento de novas soluções e conhecimento o envolvimento com a realidade: ou seja, com o "chão de fábrica do setor primário". Foi um desafio que se conseguiu ultrapassar e ter resultados muito positivos e importantes para o sector. 


O Apoio do COMPETE 2020

O projeto é promovido pela Associação BLC3  em copromoção com a TAGUSVALLEY - Associação para a Promoção e Desenvolvimentodo Tecnopólo do Vale do Tejo e a CATAA - Associação Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco e conta com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas, envolvendo um investimento elegível de 894 mil euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 760 mil euros.

Links

Website do projeto

Website da BLC3

Website da TAGUSVALLEY

Website da CATAA

 

26/04/2023 , Por Miguel Freitas
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