Louropel: líder mundial na produção de botões ecológicos e biodegradáveis

 

Projeto

A Louropel, criou um processo de produção de botões a partir de material reciclado, desde os próprios resíduos dos botões tradicionais de poliéster, até aparas de madeira, borras de café, etc, num sem número de produtos, que exigem uma forte investigação, aperfeiçoamento e testes para que se chegue a um produto de nível superior, capaz de satisfazer um segmento de mercado que se quer e está sensível às causas ambientais.

O projeto de “Ampliação e inovação da Louropel” irá aumentar significativamente o espaço, criar novas secções, ampliar o número de linhas de produção, e alterar os processos de produção de produtos exclusivos da empresa, devidamente protegidos pela patente internacional de produção de botões ecológicos.

A aposta da Louropel na secção de modelagem é fortíssima, o que lhe permitirá a criação de moldes exclusivos para a produção de qualquer tipo de forma de botão, através de um processo de injeção, quer seja metálico, ou outro tipo de ligas metálicas, ou ainda, outras matérias estudadas para se conseguir diferentes efeitos. Com esta moderna secção de modelagem, a empresa será a primeira a dispor deste tipo de tecnologia devidamente integrada na sua cadeia de produção.

O sistema de gestão a implementar será desenvolvido à medida tornando a Louropel única no setor, em Portugal e mesmo a nível internacional.

 

História da Louropel*

A Louropel começou o seu percurso com 2 máquinas de fazer botões numa cave na casa de família, em Gândara, Vila Nova de Famalicão.

O know-how profissional de Carlos Rego, o jovem empreendedor, no que respeita às resinas de poliéster, foi o ponto de partida para que lançasse o seu próprio negócio, no ano de1966. Queria desbravar fronteiras e crescer, um dos mercados alvo a conquistar era o americano, o que conseguiu… e ainda, nos dias de hoje, a Louropel, mantêm como seu principal cliente o Exército dos Estados Unidos da América.

"Foi a matéria-prima que apaixonou os americanos e passou a ser a usada no fabrico dos seus botões da época, mas nos dias hoje, estes botões são feitos à base de melanina e ureia, porque os militares combatem em zonas de temperaturas extremas, um botão destes na boca dá uma grande sensação de frescura” - explicou em entrevista datada de 2013, Avelino Rego, - 2.ª geração à frente da Louropel."

A Louropel já conquistou o mercado russo, e as marcas de luxo, também se “renderam” aos botões portugueses, feitos à demanda de seus mais exclusivos clientes, integrando coleções das casas: Giorgio Armani, Valentino, Hugo Boss, Massimo Dutti, Ralph Lauren e Lacoste.

 

 

A Louropel é a maior fabricante de botões do mundo e produz, em média, 10 milhões por dia. A inovação é, um dos trunfos da empresa, pois do poliéster, metal, madeira ou borracha quer destacar-se com botões ecológicos biodegradáveis, produzidos com papel reciclado, farinha de sêmola, serradura de madeira, algodão, cortiça, corozo (fruto ácido importado da Colômbia) ou corno (que chega da Argentina). A última novidade lançada no mercado são os botões ecológicos fabricados a partir de café: às borras adiciona-se resina reciclada de poliéster polimerizado. A empresa exporta para 40 países, com destaque para a Europa e Estados Unidos.

Em conclusão o plano de investimento, permite que a Louropel continue a diferenciar-se dos seus mais diretos concorrentes, italianos, espanhóis e turcos, consolidando a sua posição de liderança no mercado internacional, aumentando o seu portefólio de produtos, gamas de produtos e diversificando a oferta para mais nichos de mercado de valor acrescentado (botões ecológicos e botões de produtos naturais). O projeto vai implicar também uma aposta em trabalho altamente qualificado, envolvendo a criação de cerca de uma dezena de novos postos de trabalho.

 

Apoio

O projeto “Ampliação e inovação da Louropel” tem como promotor LOUROPEL - FABRICA DE BOTÕES LIMITADA e conta com cofinanciamento do Programa COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de à Inovação (Produtiva), envolvendo um Investimento elegível de 3,1 milhões euros, que resultou num Incentivo FEDER de 1,5 milhões euros.

 

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* Storytelling com base no Artigo in Expresso by Joana Madeira Pereira, a 21 julho 2017.

21/08/2017 , Por Paula Ascenção
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