3DCORK: design inovador e ecológico "made in Portugal"

No âmbito da iniciativa COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor, o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, visitou a 3DCork e caracteriza-a da seguinte forma.

“A 3DCORK é uma empresa diferente. Caracteriza-a um enfoque na produção e comercialização de produtos em cortiça e outras matérias-primas naturais com aplicações em diversas áreas de produto, incluindo decoração, homewear, office, calçado, desporto, bem como, peças de elevado rigor técnico. Esta é uma empresa que encerra o dinamismo da sua gestão profissional e que reflete a miriade de possibilidades que a cortiça oferece na manufatura de produtos de excelente qualidade num vasto conjunto de aplicações com elevada procura no mercado internacional.”   

 

Breve histórico da empresa

A 3DCORK, dedica-se à produção e comercialização de produtos em cortiça e outras matérias-primas naturais, para diversas aplicações como decoração, homewear, office, calçado, desporto, bem como, peças de elevado rigor técnico.

Trata-se de uma empresa familiar, 100% portuguesa. Pai e filha uniram os seus conhecimentos na produção de peças de cortiça, marketing e vendas para darem corpo a este projeto.

Tudo começou em 2006 quando Bernardo Nunes decidiu lançar o seu próprio negócio depois de mais de 20 anos como engenheiro e mais tarde responsável comercial na indústria da cortiça. Foi no dia em que fez 50 anos que criou a 3DCORK. Alguns meses depois a sua filha Sara, recém- licenciada em Economia, juntou-se ao projeto. 

Juntos começaram a construção do seu sonho, criando a marca 3DCORK em 2010. Hoje, com a equipa que entretanto formaram, dão vida a diferentes tipos de produtos desde componentes para calçado a peças para decoração e utilitários para casa assim como peças de elevado rigor técnico. A linha condutora é sempre a utilização de cortiça em conjunto com outros materiais.

. Missão

Desenvolver, produzir e comercializar produtos de cortiça que aliam design e inovação a produção industrial, satisfazendo os nossos clientes.

. Visão

Reforçar o desenvolvimento de novas soluções técnicas comprometidos com o ambiente e com os nossos clientes.

. Produtos

Utilizamos os melhores grãos de cortiça. Venha conhecer as nossas coleções e conte-nos as suas ideias. Podemos torná-las realidade!

A empresa dispõe essencialmente de 4 linhas de produtos:

  • MYCORK - coleção de peças de bijuteria, malas e acessórios de moda de design;
  • SPORTS - peças de elevado rigor técnico para desporto;
  • HOMEWARE – coleção para casa, jardim e escritório
  • FOOTWEAR – componentes para calçado (Palmilhas anatómicas/conforto, Meias palmilhas, Calcanheiras).

 

Iniciativa “ COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”

“O sector da cortiça é globalmente dinâmico, caracterizando-se pelo empreendedorismo dos seus players que apostam em estratégias de diversificação de produto e mercado na procura de vantagens sustentadas no mercado global.” Foi assim que o presidente do COMPETE 2020, Rui Vinhas da Silva, caracterizou o sector da cortiça após uma visita de quatro dias a várias empresas espalhadas por todo o país.

Inserida na iniciativa “COMPETE 2020: ao lado de quem cria valor”, o programa, de 12 a 15 de janeiro de 2016, contou com a visita a 21 unidades industriais representativas dos diferentes subsectores da indústria da cortiça e, ainda, um encontro com mais quatro empresários que apresentaram as suas empresas no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche. Deste roteiro fez ainda parte a visita às três entidades representativas do sector: o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça (Cincork), o Centro Tecnológico da Cortiça (Ctcor), e a Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) - entidade responsável pela organização das visitas.

O presidente do COMPETE 2020 salientou que “o sector da cortiça aposta em vantagens competitivas sustentáveis a montante na cadeia de valor, traduzido em processos produtivos eficientes e, a jusante, através da satisfação de requisitos de clientes exigentes em mercados diferenciados.” Assinalou, ainda, que “muitas empresas têm dotações de tecnologia e equipamento semelhantes, mas é o espírito empreendedor e a visão do empresário que fazem a diferença entre o sucesso e o insucesso.” Ao nível da tecnologia e dos processos produtivos, Rui Vinhas da Silva, destacou que as empresas do sector da cortiça são “dotadas de tecnologia sofisticada, demonstram uma preocupação constante com a gestão de processos de melhoria contínua através da adoção de sistemas e técnicas de gestão modernas e possuem elevado know-how, conhecimento profundo de processos produtivos e do mercado global.”

Rui Vinhas da Silva constatou, ainda, que o setor da cortiça “aposta em estratégias de diversificação de produto e mercado, ancoradas numa filosofia de inovação constante.” E afirmou: “é um sector com um forte entendimento dos ditames da competitividade da economia e dos requisitos do mercado global.”

Para o presidente do COMPETE 2020 existem “noções estereotipadas acerca do nível de desenvolvimento do país e da sua indústria e que levam, frequentemente, compradores, em contexto de B2B (business to business) e, principalmente, B2C (business to consumer), a ter menor disponibilidade na preferência de produtos de origem portuguesa ou a imporem tetos psicológicos de preço acima dos quais não estão disponíveis a pagar. Esta realidade tem vindo, progressivamente, a mudar, mas ainda há muito trabalho a fazer para que os produtos portugueses de elevada qualidade intrínseca consigam ser percebidos como tal e assim possam comandar prémios de preço em mercados exigentes junto de consumidores sofisticados e de elevado rendimento disponível. Estes estereótipos negativos do país de origem do produto cruzam sectores de atividade económica e são transferidos para produtos que muitas vezes não estão sequer relacionados entre si.” E concluiu: “a imagem externa do país poderá ser uma forte condicionante da agregação de valor a bens transacionáveis e da competitividade da economia portuguesa no mercado global. A realidade tem vindo a mudar mas há, ainda, um longo caminho a percorrer.”

 

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10/03/2016 , Por COMPETE 2020
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