Na linha da frente: o COMPETE 2020 alavancou 3.849 M€ de investimento empresarial em 2015-2016

 

Na semana em que a Autoridade de Gestão do COMPETE 2020 realizou o seu 8º Comité de Acompanhamento, no qual foi apresentado o relatório de execução anual de 2016, o presidente da Comissão Diretiva, Jaime Andrez, falou para o EXPRESSO e na primeira pessoa sublinhou a importância de pensar o Domínio da Competitividade e Internacionalização como uma rede de programas que atuam complementarmente para dar resposta às necessidades reais das empresas.

O comité de acompanhamento é um órgão colegial que, no âmbito do respetivo programa operacional, é responsável por analisar e aprovar a metodologia e os critérios de seleção das operações, os relatórios de execução anuais e finais, as propostas da autoridade de gestão para alteração do programa e analisar as questões que afetem o desempenho do programa, a execução de grandes projetos, as ações destinadas a promover o desenvolvimento sustentável e a execução dos instrumentos financeiros. É é o momento em que os Programas Operacionais prestam contas a todos os seus stakeholders e mostram como estão a cumprir o seu mandato.

A Autoridade de Gestão do COMPETE 2020 gere o maior programa do Portugal 2020 e o seu presidente coordena a rede de sistema de incentivo. Rede basilar na persecução dos objetivos de criar mecanismos de competitividade sustentável e inclusiva.

Destaque para o contributo dos projetos aprovados no contexto do COMPETE 2020 para dar resposta aos desafios societais, com relevância para as questões relacionadas com as alterações climáticas :8% do fundo total aprovado pelo COMPETE 2020 destina-se aos objetivos relativos às alterações climáticas.

É neste contexto que o presidente da Comissão Diretiva do COMPETE 2020 destaca o papel dos fundos para alavancar a competitividade nacional, os quais se espera que em 2017 devam  induzir 27% do investimento a realizar pela indústria transformadora.

A importância deste setor para o aumento das exportações e para a criação líquida de emprego é determinante e não podemos deixar de ressalvar aqui a decisão da Comissão Europeia, do dia 20 de junho de 2017, em atribuir 23,5 milhões de incentivo FEDER ao projeto da EMBRAER, Estruturas Metálicas. Esta verba destina-se, a financiar um projeto que promove "a coesão social e económica" com a criação de mais de 200 postos de trabalho até dezembro de 2018 e irá aumentar a capacidade de inovação da Embraer Portugal, possibilitando a produção de componentes metálicas para os jatos da próxima geração da Embraer.

Uma empresa que exporta 100% da sua produção e que com este projeto irá mais do que duplicar o seu volume de negócios.

 

26/06/2017 , Por Paula Ascenção