Cinco Mulheres .... Cinco histórias: em comum a Indústria

No dia em que se celebra o dia Internacional da Mulher, a Newsletter do COMPETE 2020 é protagonizada por mulheres que escolheram a indústria para o seu percurso profissional e olham para ela como um sector motivante e repleto de desafios.

Para o programa que no contexto do Portugal 2020 tem os instrumentos convergentes para aumentar a competitividade económica, mobilizando e potenciando os seus recursos e competências, a temática da igualdade de género surge pela importância em capitalizar precisamente estes recursos e competências.

O talento, a criatividade e a tecnologia juntos determinarão como a Nova Revolução pode ser aproveitada para um crescimento económico sustentável e inúmeros benefícios para a sociedade. No entanto, se metade do talento do mundo não estiver integrada nestas transformações comprometeremos a inovação e arriscaremos um aumento da desigualdade. É um argumento aparentemente simples mas que precisa ainda de um grande esforço de todos nós.

A União Europeia está apenas a meio caminho de atingir a igualdade de géneros, e o progresso tem sido lento, com apenas melhorias marginais ao longo da última década. Os eurodeputados estão a pressionar para apresentar um conjunto de ações que elimine finalmente o fosso entre os géneros. 

As mulheres representam praticamente metade da força de trabalho da União Europeia. No entanto, continuam a ter pouca expressão em cargos de topo. Na UE existem 7,3 milhões de gestores, dos quais 35% são mulheres.

Em Portugal há 3,3 mulheres por cada dez cargos de gestão. A média está abaixo dos 35% registados no total da União Europeia e, não é só: em Portugal, cada mulher gestora recebe menos 25,9% do que um homem que ocupa a mesma função, também menos do que acontece na UE.

 


 

Para o Presidente do COMPETE 2020, Jaime Andrez:

 “os desafios atuais da gestão de empresas industriais exigem opções estratégicas suportadas na capacidade de inovação, de agregação de valor e de internacionalização. Para cada uma daquelas opções estratégicas vislumbram-se soluções diferenciadas em função dos mercados, dos produtos, do estádio evolutivo das empresas, dos contextos territoriais em que se inserem, bem como das soluções comerciais, financeiras e tecnológicas que se apresentem ao decisor, não havendo necessariamente receitas iguais para situações iguais nem receitas diferentes para situações diferentes.

Os gestores ou empresários, em função das suas formações de base, das suas histórias de vida e dos negócios, com as suas diferenças ou igualdades de idades, de sexos, de etnias ou credos, personalidades pessoais, encontram as soluções de sucesso que melhor se adequam aos seus perfis de risco e de criatividade.”

 


A diversidade é a palavra-chave do momento: as empresas são as primeiras a sublinhar que o equilíbrio entre género aumenta a competitividade. As pesquisas mostram que o aumento da diversidade de género resulta em maior criatividade e resiliência e num ambiente de trabalho mais inovador. (WEF: Without proper gender diversity, companies will fail ) .

Esta semana deixamos 5 histórias num sector, aparentemente masculino: a Indústria. Uma indústria gerida por Mulheres que de forma convicta e bem sucedida mostram que este ou outro sector não tem género, apenas é preciso vontade, capacidade e resilência:

// Elisabete Rita, um percurso no Associativismo, uma mulher que vê no sector Industrial grande possibilidade de progressão

// Cláudia Matos Pinheiro, uma mulher que considera a indústria um sector criativo e original onde o desafio é uma constante

// Pilar Morais, uma mulher que aprendeu que: humildade + ambição = combinação vitoriosa

// Andreia Fortes, vê na indústria um sector altamente motivante especialmente porque permite criar, transformar e ver obra feita

// Isabel Carneiro, uma mulher que vê na mudança um desafio

 

 

 

07/03/2018 , Por Paula Ascenção